Central Magazine

domingo, 7 de dezembro de 2025 às 13:23
Saiba porque o SMC ficou obsoleto!

Os últimos dias foram intensos no mercado de criptomoedas com Suportes à prova em meio à ressaca e novos ventos para ETFs cripto. Desde 20 de setembro, assistimos a liquidações em massa que varreram posições alavancadas, especialmente em altcoins, derrubando preços em cadeia. O Bitcoin, como sempre, foi o ativo chamado a segurar a bronca: defendeu a região dos US$ 111.5K, que hoje já funciona como chão psicológico, mesmo operando entre a média móvel de 50 dias e a de 100 dias no gráfico diário — sinal de que o curto prazo ainda inspira cautela.

No campo institucional, o destaque negativo ficou com os ETFs de Ethereum, que registraram saídas líquidas de quase US$ 76 milhões em apenas um dia, afetando gigantes como Fidelity, BlackRock e Bitwise. Isso mostra que parte do capital institucional prefere recuar diante da incerteza. Além disso a correlação BTC/ETH tem subido, indicando que holders da ETH estão “virando a mão” de volta para o BTC. Em contrapartida, o Bitcoin continua sendo visto como refúgio em momentos turbulentos, reforçando sua dominância.

Os últimos dias foram intensos no mercado de criptomoedas com Suportes à prova em meio à ressaca e novos ventos para ETFs cripto. Desde 20 de setembro, assistimos a liquidações em massa que varreram posições alavancadas, especialmente em altcoins, derrubando preços em cadeia. O Bitcoin, como sempre, foi o ativo chamado a segurar a bronca: defendeu a região dos US$ 111.5K, que hoje já funciona como chão psicológico, mesmo operando entre a média móvel de 50 dias e a de 100 dias no gráfico diário — sinal de que o curto prazo ainda inspira cautela.

No campo institucional, o destaque negativo ficou com os ETFs de Ethereum, que registraram saídas líquidas de quase US$ 76 milhões em apenas um dia, afetando gigantes como Fidelity, BlackRock e Bitwise. Isso mostra que parte do capital institucional prefere recuar diante da incerteza. Além disso a correlação BTC/ETH tem subido, indicando que holders da ETH estão “virando a mão” de volta para o BTC. Em contrapartida, o Bitcoin continua sendo visto como refúgio em momentos turbulentos, reforçando sua dominância.

O lado positivo vem do front regulatório: a SEC aprovou regras mais ágeis para listagem de ETFs de cripto, encurtando prazos e abrindo caminho para produtos além de BTC e ETH. O fato simbólico é o lançamento do primeiro ETF de Dogecoin, o DOJE, que leva uma antiga “memecoin” diretamente para a prateleira regulada de Wall Street. Paralelamente, a Tether se move para captar até US$ 20 bilhões e lançar uma stablecoin voltada ao mercado americano, o que reforça a centralidade do setor de stablecoins no ecossistema financeiro global.

Já o  ouro mantém sua função clássica de porto seguro: depois dos cortes de juros pelo Fed, o metal voltou a ganhar tração e sustenta preços elevados acima de US$ 3.750, batendo sua ATH hoje, em US$ 3791, beneficiado pela busca global por proteção em meio à volatilidade dos mercados. No curto prazo, segue explodindo com força, volume e momentum em ascensão.

No geral, o momento é de ressaca técnica, mas com horizonte promissor. O Bitcoin defende suportes importantes enquanto o noticiário sinaliza amadurecimento institucional. A correção pode ter limpado exageros do mercado alavancado, preparando terreno para a próxima pernada. O curto prazo pede paciência; o médio e longo prazo continuam apontando para expansão.

ETH semanal: 0,768 virando chão

O gráfico semanal do Ethereum (ETH/USDT, Binance) conta uma história interessante justamente porque não é dramática: depois do rali que levou o preço a encostar na casa dos US$ 4,45 mil, a semana atual entrega um pullback controlado que fecha por ora na região de US$ 4,18 mil (~-5,9%), com a vela deixando claro que o mercado veio retestar, com respeito, um pacote de confluências técnicas que costuma separar continuação saudável de exaustão: a EMA8 semanal, a zona da Fibonacci 0,768 (traçada do fundo do ciclo à ATH) e a maior resistência do ano — aquela barreira horizontal que travou o preço repetidas vezes perto de US$ 4,1 mil e agora tenta se consolidar como suporte recém-promovido. O rastro dessa visita está no próprio rótulo do gráfico: a 0,768 está desenhada em US$ 4.128, o mesmo patamar onde passa a EMA8 (linha laranja), e é ali que a vela semanal “ancorou” depois de rejeitar a máxima na região de 4,45k. O mercado veio, testou, e por enquanto não desmanchou a estrutura.

As Bollinger Bands (20/21, 2 desvios) ajudam a enquadrar o momento: semanas atrás o preço caminhou colado na banda superior, com expansão visível da largura das bandas — típico de fase de tendência forte. Agora, o ETH recua para dentro do envelope, ainda acima da média central (SMA21, a linha cinza), o que sugere descompressão sem quebra de viés. Esse distanciamento em relação à média é justamente o tipo de arejamento que costuma acontecer depois de impulsos verticais: a SMA21 não “teleporta”, ela sobe devagar; o preço, ao recuar um ou dois andares, entrega tempo e espaço para que a média suba e reencontre o preço de maneira mais sustentável. Em termos práticos, enquanto as velas semanais respeitarem a metade superior do envelope — isto é, fechamentos acima da SMA21 — a leitura permanece construtiva. E aqui há um detalhe que passa batido por muita gente: a SMA21 está bem abaixo do preço, ainda escalando a encosta, o que indica que o espaço para um mean reversion mais fundo existe, mas não é obrigatório; frequentemente, o ativo resolve essa “distância saudável” andando de lado por algumas semanas.

Voltando ao Fibonacci: o pivô do momento está mesmo na 0,768 (US$ 4.128). Quem usa 0,786 como referência vai reconhecer a zona: é aquela “porta estreita” que separa o campo de batalha dos retestes do corredor de continuação rumo à ATH (nível 1,0) e, se for o caso, às extensões. No gráfico, elas aparecem bem marcadas: 1,0 em ~US$ 4.956, 1,141 em ~US$ 5.460, 1,272 em ~US$ 5.928, 1,414 em ~US$ 6.435 e 1,618 em ~US$ 7.164. É um roteiro de alvo progressivo, mas ele só fica “destravado” se esta (e próximas) semanas confirmarem aceitação acima de 4,13k–4,20k e, idealmente, recuperarem 4,45k com fechamento robusto. Enquanto isso não acontece, a 0,768 faz o papel de roldana: puxa o preço para testes, falha ou afirma a tendência.

No curto semanal, a EMA8 é a régua mais sensível do momentum. O toque da vela na laranja mostra que a tendência perdeu velocidade, não direção. Quem olha o comportamento do ETH em ciclos anteriores sabe: em fases ascendentes, primeiro perdemos a inclinação (o preço para de “colar” na banda superior), depois fazemos o teste na EMA8, e só então o mercado decide se renova máximas ou se aprofunda para caçar liquidez mais embaixo. Por enquanto, o manual está sendo seguido à risca: teste na EMA8/0,768, sombra superior denunciando oferta perto de 4,45k e corpo segurando acima de 4,10k. Perder a EMA8 e fechar semana abaixo da 0,768 muda o tom, porque abre a porta para um retestar da faixa 0,65–0,618 do Fibo, desenhadas no gráfico em US$ 3.706 e US$ 3.592 — uma zona de vontade do mercado bem conhecida, onde muita gente quer comprar, e onde frequentemente ocorre aquele “bafômetro de convicção” que separa correção saudável de mudança de regime.

É aqui que o VPVR vira bússola. O perfil de volume à direita do gráfico é didático: acima de 4,1k a densidade de volume afina — um low-volume node —, o que explica por que o preço, quando rompeu 4,1k na alta, atravessou rápido até perto de 4,5k. LVNs são pontes suspensas: cravam tendência quando o preço passa correndo, mas não seguram se o ativo volta sem convicção. Tradução para o leigo: se 4,1k segurar como suporte, há chance de o ETH pular degraus com pouca resistência rumo aos 4,95k. Se 4,1k falhar em fechamento semanal, o VPVR sugere que o preço vai procurar espessura — e essa espessura mora mais abaixo, justamente na faixa de US$ 3,9k a US$ 3,5k, onde o perfil engorda. Por isso, a hipótese de um período de acumulação que desça até ~US$ 3,5k é plausível e, para quem lê contexto, até saudável: é ali que o mercado costuma trocar de mãos, reabastecer combustível e entregar tempo para a SMA21 subir mais um lance. Note como as próprias marcas de Fibo (0,65–0,618) se encaixam dentro dessa faixa gordinha do VPVR; é a confluência que dá consistência à tese de acumulação.

As Bollinger, de novo, ajudam a calibrar expectativas. Depois do alargamento típico de tendência, não há squeeze ainda — as bandas permanecem relativamente abertas —, o que indica que esta correção é mais uma respiração do que uma queda estrutural. Em mercados assim, duas soluções costumam resolver a “distância” para a média: lateralização com sombras (pavio embaixo e em cima, fechamentos mais contidos) ou dois a três candles de correção escalonada até a borda interna da nuvem de volume. O importante é observar o comportamento do corpo das velas semanais: corpos pequenos e pavios longos sobre a 0,768 contam a história da absorção; corpos cheios fechando abaixo de 4,1k mudam o capítulo para busca ativa por liquidez na casa dos 3,7–3,6–3,5k.

E a SMA21 (linha cinza)? Vale um zoom. Em tendências fortes, ela vira a espinha dorsal do movimento. O ETH está acima dela por uma boa margem, o que envia dois recados: primeiro, o viés é de alta no quadro semanal; segundo, o prêmio de risco para quem entra “a mercado” depois do rali aumentou, porque qualquer capricho de mean reversion pode “tirar o sono” até a média. Isso não é sinal de fuga; é sinal de gestão de expectativa. Enquanto a linha cinza inclinar para cima e os fechamentos semanais respeitarem sua região, o plano macro permanece em construção. Perder a SMA21 em fechamento semanal seria o primeiro sinal inequívoco de que a tendência precisa de uma pausa maior.

Como toda boa leitura semanal, o mapa de níveis práticos fica claro no próprio gráfico. Suportes: US$ 4,13k (0,768/EMA8/antiga resistência), US$ 3,70k–3,59k (0,65–0,618 + nó de volume do VPVR), com a EMA50 semanal bem mais abaixo como suporte dinâmico tardio em um cenário de correção mais profundo. Resistências: US$ 4,45k (máxima recente/força vendedora imediata), US$ 4,95k (Fibo 1,0/ATH), e a partir dali, alvos de extensão já mencionados. O jogo, portanto, está menos em “acertar o alvo” e mais em observar a aceitação: fechamentos semanais acima de 4,20k–4,30k com recuperação de 4,45k reaceleram a caminhada; fechamentos abaixo de 4,10k convocam a faixa 3,7–3,5k para acumulação.

Em síntese, o ETH chega a esta semana fazendo o que um ativo maduro deveria fazer depois de um avanço rápido: ele testa o que acabou de conquistar. A confluência EMA8 + Fibo 0,768 + antiga resistência torna US$ 4,1 mil o centro gravitacional da história de curto semanal. O VPVR rarefeito logo acima sugere que, se segurar, a próxima corrida até a região de US$ 4,95 mil não precisa de muito empurrão. Mas o mesmo VPVR, mais espesso entre US$ 3,9 mil e US$ 3,5 mil, lembra que acumular embaixo é uma saída elegante caso a 0,768 ceda: o mercado tem onde deitar sem quebrar a espinha dorsal da tendência. Enquanto a SMA21 continuar apontada para cima e servir de pista para o preço, a leitura permanece a de tendência primária de alta, com um respiro técnico em andamento — daqueles que se vencem mais no tempo do que no preço, a não ser que 4,1k seja perdido de forma clara em fechamento semanal.

Indicadores e Osciladores


Nos indicadores de volume, o CVD (linha verde/roxa no topo) mostra que, apesar da retração de preço, não houve uma capitulação agressiva: o fluxo comprador ainda aparece relativamente estável, mesmo com oscilações de curto prazo. Já no F!72 Market Monitor, vemos a confluência do wavetrend e do ADX: a força direcional perdeu intensidade, sinalizando pausa no ímpeto de alta, enquanto o CMF (barras) ainda se mantém em território positivo, indicando que, no agregado, o dinheiro segue entrando mais do que saindo. Esse conjunto reforça a ideia de respiro e não de reversão imediata. O VPVR completa o quadro: acima do preço atual (4,1k–4,2k), o volume é ralo — há pouco histórico de negociação nessa faixa. Isso significa que, se o suporte se confirmar, o ETH pode correr “sem obstáculos” até 4,9k. Mas, caso falhe, o perfil aponta direto para o bloco de liquidez entre 3,9k–3,5k, onde há maior densidade de players dispostos a negociar.

Entre os osciladores, o MACD semanal começa a apontar para baixo, mas ainda em terreno positivo: um sinal de desaceleração do momentum, não de inversão. Já o Stoch KDJ permanece em sobrecompra, mas também virando para baixo, reforçando a leitura de que o ativo precisa de correção ou, no mínimo, de consolidação lateral para aliviar a pressão. Ou seja, os osciladores sugerem que o mercado ainda respira “ar rarefeito” e precisa de tempo para recompor o fôlego.

📌 Níveis chave

  • Suportes:
    US$ 4.1K (EMA8 + Fibo 0,768 + antiga resistência),
    US$ 3.7K~US$ 3.6K (Golden Pocket) .

  • Resistências:
    US$ 4.450 (máxima recente e barreira imediata),
    US$ 4.956 (ATH/Fibo 1,0)
    Extensões de Fibo:
    US$ 5.460 (1,141), US$ 5.928 (1,272) e US$ 6.435 (1,414).

🔎 Conclusão

O Ethereum chega a este ponto do ciclo como um atleta que já correu boa parte da prova e agora diminui o ritmo para regular a respiração. O recuo até a zona dos US$ 4,1k não é apenas natural, mas necessário para que a tendência possa continuar saudável. Se os suportes atuais — especialmente a confluência da EMA8 semanal com a Fibo 0,768 — forem respeitados, este movimento pode se revelar extremamente Bullish e seria apenas o fim de uma correção de curto prazo, preparando terreno para nova pernada de alta rumo à ATH e, possivelmente, às extensões de 5,4k e além.

Essa lógica é reforçada quando observamos o Bitcoin. O BTC também atravessa um período de respiro, defendendo seus próprios suportes e mostrando que, mesmo sob pressão macroeconômica e liquidações alavancadas, o mercado ainda prefere acumular do que capitular. O comportamento do Ethereum parece espelhar esse cenário: ambas as principais criptos operam em zonas críticas, mas com uma leitura de tendência intacta no horizonte semanal.

O paralelo com o ouro também é útil. O metal precioso, após os cortes de juros do Fed, voltou a ganhar tração e se sustenta acima de US$ 3750 como o Hedge principal do momento. O ETH, mesmo em meio a saídas de ETFs e volatilidade de altcoins, continua sendo uma das apostas mais sólidas quando os ventos ficam turbulentos. Assim como o ouro, ele cumpre o papel de ativo de confiança dentro do seu ecossistema.

Portanto, o desfecho desta correção está menos em “quanto o preço vai cair” e mais em “como o suporte será trabalhado”.
Se houver falha nesse suporte, a correção até 3,5k não deve ser vista como o fim do jogo, mas como um processo de acumulação capaz de recarregar munição para movimentos maiores.
Em qualquer cenário, o fio condutor é claro: a estrutura de alta permanece, e o que temos agora é apenas a pausa estratégica antes da próxima corrida.

 

⚠️ Aviso

 

Esta análise é apenas um estudo técnico e não representa recomendação de investimento.
O mercado de cripto é volátil e envolve riscos.
Faça sua própria pesquisa (DYOR) antes de tomar decisões.
Invista com responsabilidade.

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