Segunda maior movimentação de BTC dormente na história!
Carteiras Dormentes ha 14-15 anos

Hoje, 04/07/2025 tivemos a Segunda maior movimentação de BTC dormente na história!
Várias movimentações de carteiras de Bitcoin (BTC) inativas há 14 a 15 anos foram reportadas, totalizando bilhões de dólares!

1. O que foi reportado sobre as movimentações? De acordo com posts no X e fontes da web, pelo menos 80.000 BTC, avaliados em aproximadamente US$ 8,69 bilhões (considerando a cotação de ~US$ 109.000 por BTC), foram movimentados de carteiras inativas desde 2011. Especificamente: Oito carteiras históricas, algumas remontando à “era Satoshi” (2009-2011), foram reativadas. Essas carteiras receberam BTC quando o preço era inferior a US$ 1 (por exemplo, US$ 0,78 em 2011). 40.000 BTC (US$ 4,35 bilhões) foram transferidos de carteiras de 2011 para novos endereços, com destaque para duas carteiras que receberam 20.000 BTC cada em 2011. Outras movimentações incluíram 10.000 BTC (US$ 1,09 bilhão) de uma única carteira inativa por 14,2 anos. A métrica Coin Days Destroyed indica que essa foi a segunda maior movimentação de BTC dormente na história do Bitcoin, sugerindo um evento significativo.

2. Donos foram identificados? Não há informações confirmadas sobre a identidade dos donos dessas carteiras. A natureza pseudônima do Bitcoin dificulta a identificação, já que as transações na blockchain mostram apenas endereços, não nomes ou entidades. Algumas hipóteses levantadas incluem: Possíveis early adopters ou desenvolvedores (DEVs): As carteiras são da “era Satoshi” (2009-2011), sugerindo que podem pertencer a pioneiros do Bitcoin, como mineradores iniciais ou participantes da rede nos primeiros anos. Especulação de um único controlador: A proximidade temporal das transferências (algumas com intervalos de 30 minutos) levanta a possibilidade de que uma única entidade controle várias dessas carteiras, mas isso não foi confirmado. Sem vínculo com exchanges conhecidas: Até o momento, não há evidências de que os BTC foram enviados diretamente para exchanges, o que poderia indicar intenção de venda.

3. Qual a origem das carteiras? As carteiras são da chamada “era Satoshi”, período inicial do Bitcoin (2009-2011), quando a criptomoeda valia centavos. Dados específicos: Algumas carteiras receberam 50 BTC como recompensas de mineração em 2009, logo após o lançamento da rede Bitcoin. Outras, como as que receberam 20.000 BTC em 2011, foram associadas a transações de uma carteira primária (“1HqXB…gDwcK”) que distribuiu grandes quantidades de BTC naquela época. Essas carteiras permaneceram intocadas desde então, sugerindo que os detentores podem ter perdido acesso às chaves privadas ou optado por “HODLing” (manter os ativos a longo prazo).

4. Para onde foram esses BTC? Os BTC foram transferidos para novos endereços na blockchain, mas não há indícios imediatos de que foram enviados para exchanges de criptomoedas, o que descartaria, por enquanto, a intenção de venda imediata. Possíveis cenários: Consolidação ou atualização de segurança: Os fundos podem ter sido movidos para carteiras mais modernas, com melhores protocolos de segurança (ex.: SegWit) ou para carteiras de hardware. Transferências internas: Algumas fontes sugerem que as movimentações foram para endereços ainda não associados a corretoras, indicando que podem ser transferências internas ou reestruturação de ativos. Sem movimentações subsequentes: Até o final de 04/07/2025, os novos endereços não registraram transferências adicionais, reforçando a hipótese de consolidação.

5. Qual o impacto para o mercado?

Apesar do volume impressionante (US$ 8,69 bilhões), o mercado de Bitcoin demonstrou resiliência, com o preço do BTC se mantendo próximo a US$ 107.5K, registrando apenas uma leve queda.

• Fatores que limitaram o impacto:
  • Maturidade do mercado: O mercado de criptomoedas em 2025 é mais líquido e robusto, com alto volume de ordens, capaz de absorver grandes movimentações sem volatilidade significativa.
  • Ausência de vendas confirmadas: Como os BTC não foram enviados para exchanges, não houve pressão vendedora imediata.
  • Sentimento de mercado: A confiança no Bitcoin como “ouro digital” e o fluxo contínuo de capital institucional via ETFs (Exchange-Traded Funds) ajudam a estabilizar o preço.
• Riscos potenciais:
  • Se os detentores decidirem vender grandes quantidades de BTC no mercado, isso poderia causar uma interrupção temporária na tendência de alta, especialmente se acompanhada de pânico institucional ou mídia alarmista.
    A movimentação reacende debates sobre a concentração de BTC em poucas carteiras, o que pode gerar cautela entre investidores menores.
• Contexto macroeconômico: O mercado está sob pressão devido a fatores como as tarifas comerciais de Donald Trump e incertezas inflacionárias, mas o Bitcoin tem resistido bem, apoiado por políticas pró-cripto do governo dos EUA, como a proposta de uma reserva estratégica de BTC.

6. Especulações e contexto adicional

• Teorias sobre a movimentação:
  • Recuperação de chaves perdidas: Alguns especulam que os donos recuperaram acesso a chaves privadas antigas, o que explicaria a reativação após tanto tempo.
  • Mineração institucional ou early adopters: As carteiras podem pertencer a mineradores iniciais ou instituições que acumularam BTC nos primórdios do Bitcoin.
  • Sem relação com Satoshi Nakamoto: Embora sejam da “era Satoshi”, não há evidências ligando essas carteiras diretamente ao criador do Bitcoin, que se estima possuir 1,1 milhão de BTC inativos desde 2009.
• Histórico de movimentações semelhantes:
  • Em maio de 2025, 3.422 BTC (US$ 324 milhões) de carteiras inativas desde 2013-2014 foram movidos, sem impacto significativo no mercado.
  • Em setembro de 2024, carteiras da era Satoshi moveram 50 BTC (US$ 15,7 milhões), também sem grandes consequências.
  • Esses eventos sugerem que movimentações de carteiras dormentes são raras, mas nem sempre resultam em vendas ou volatilidade

7. Conclusão

As movimentações de 80.000 BTC de carteiras dormentes em 04/07/2025 são um evento histórico, mas o mercado de Bitcoin demonstrou resiliência, com impacto mínimo no preço. A identidade dos donos permanece desconhecida, e as carteiras, originadas na “era Satoshi”, foram transferidas para novos endereços, possivelmente para consolidação ou segurança. Não há evidências de vendas iminentes, mas o mercado permanece atento a possíveis impactos caso esses BTC sejam liquidados. A robustez do mercado, impulsionada por adoção institucional e maior liquidez, minimiza riscos de volatilidade no curto prazo, mas grandes movimentações futuras devem ser monitoradas.