📈 A Sombra da Fibo do ciclo 4:
Por que o ciclo anterior ainda dita o topo do Bitcoin?
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O que o mercado quer esquecer, o preço insiste em lembrar
Com a Sombra da Fibo do ciclo 4 e com novos topos que poderão acontecer com intervalo de dias nessa Bull-Run que se inicia, a análise do ciclo poderá entregar muito insights do comportamente do preço, independente do hype do mercado.
Isso porque, já desde os 107K não temos parâmetros para definir alvos e resistências que não sejam projeções. Seja o alvo do C&H Semanal (que rompeu em OUT/24), Bandeiras de alta… Todas as formações gráficas projetam sua descompressão acima do range de 107K, mas não temos resistências por volume ou formações tecnicas acima disso.
Este estudo mostra como o Bitcoin poderá perseguir seus alvos e quais são eles, a medida que o preço avança em “águas nunca dantes navegadas…”
Existe um ditado recorrente nos ciclos de cripto que parece se confirmar com a precisão de um relógio suíço: “o preço sempre corrige até a antiga ATH”. Essa máxima, repetida por OGs e novos entusiastas como se fosse um dogma imutável, na verdade carrega um fundamento técnico que transcende o mundo dos memes: o poder persistente das projeções de Fibonacci traçadas sobre ciclos anteriores.
E esse conceito, longe de ser exclusivo do mercado cripto, encontra eco em ações hipervoláteis, commodities cíclicas e até índices de países emergentes. A influência prolongada da Fibo de um ciclo anterior sobre os movimentos presentes tem validade empírica, lógica estrutural e, mais importante, comprovação prática nos gráficos.
A Sombra da Fibo do ciclo 4: o esqueleto ainda está de pé
Vamos à anatomia do ciclo passado do Bitcoin, mostrada nesta foto do gráfico mensal:
🔹 Fundo em 3.850 USD (Dez/2018)
🔹 Topo em 69.000 USD (Nov/2021)
Esse movimento é a espinha dorsal de todo o comportamento técnico que se seguiu. E com base nesse range, a projeção de Fibonacci nos entrega alvos relevantes, em especial os níveis de 1.618 (~109.2K), 1.768 (~119K) e 2.0 (~134.1K).
Essas regiões, como se vê no gráfico atual, não estão sendo ignoradas. Muito pelo contrário: o preço parou para respirar justamente na confluência entre 1.618 e 1.768, mostrando que os grandes players ainda estão operando com esse referencial. Ou seja: estamos respeitando a Sombra da Fibo do ciclo 4 com todas as suas projeções!
Não somente em toques no topo, mas em vários níveis dessa projeção. Reparem inclusive nos fundos ascendentes do ciclo atual, feitos nas linhas 0.382, 0.768 e 1.141) com diferença de poucos dólares.
A pergunta-chave: até quando essa Fibo continua mandando?
A influência da Sombra da Fibo do ciclo 4 não tem prazo de validade, mas sim relevância enquanto for respeitada. Em termos práticos:
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Se os níveis projetados continuam sendo zonas de parada, distribuição ou rejeição, a Fibo segue “viva”.
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Se os pivôs de alta não rompem essas projeções com força e continuidade, ela ainda dita o ritmo.
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E, principalmente, se o ciclo atual ainda não mostrou maturidade estrutural (fundos e topos limpos, retrações obedecidas, confirmação de pivôs), o mercado continuará utilizando a Fibo anterior como referência primária.
É como se o mercado dissesse: “Ainda não terminei aqui!”.
Projeção vs Retração: a função de cada Fibo no ciclo
Aqui entra o ponto técnico mais refinado: a Fibo do ciclo anterior serve para projeção, enquanto a nova Fibo serve para retração. Traduzindo:
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A Fibo antiga (3.8K a 69K) está sendo usada para estimar até onde vai o preço, ou seja, os possíveis alvos finais do ciclo de alta atual.
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A Fibo nova (15.5K a 109K) está sendo usada para medir os recuos e pullbacks intermediários (flechas amarelas no gráfico abaixo)— e de fato, dois dos fundos do ciclo atual (Ago/24 e Abr/25) vieram exatamente em regiões de 0.382 e golden pocket dessa nova Fibo, o que confirma sua função de estruturação tática.
Ou seja: a Fibo do ciclo passado ainda dita a estratégia macro (topo), e a do ciclo atual dita a microestrutura (suportes e correções).
Mas isso não é exclusivo do Bitcoin!
Alguns paralelos históricos com ativos tradicionais onde a Fibo de um ciclo passado continuou influenciando o mercado, mesmo após anos aconteceu com o Petróleo (WTI Crude Oil) no ciclo de alta de 1999 a 2008, no Ouro (XAU/USD) no ciclo de 2001–2011 levou o ouro de 250 USD até 1.920 USD. E com a Tesla (TSLA) no boom de 2019 a 2021 quando a ação saiu de 40 USD para 900 USD após o crash de 2022, a Fibo do ciclo anterior continuou sendo referência para traders e institucionais, e o preço consolidou em torno da 0.618, antes de ensaiar novo ciclo.
🔁 Moral da história: ativos com forte volatilidade e comportamento cíclico mantêm a influência das Fibos anteriores até que novas estruturas se consolidem por completo.
E quando a nova Fibo assume o protagonismo?A Fibo atual (de 15.5K a 109K) ainda está em estágio de confirmação. Ela mostrou força nas retrações (0.382 e 0.618), mas não teve ainda seus alvos projetados validados pelo mercado. O ponto 1.618 dela (167.3K) ainda parece longe demais para ser confiável no curto prazo — e justamente por isso, ainda não rivaliza com o poder da Fibo anterior. O que precisa acontecer para a nova Fibo assumir de vez?
Até lá, a Fibo anterior segue como a bússola macro preferida dos institucionais.
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O risco implícito: correção até o topo anteriorE aqui entra a famosa máxima do mundo cripto: “A correção sempre vem até o topo do ciclo anterior.” No caso do Bitcoin, isso significa que uma reversão macro levaria o preço de volta para a região dos 69K — exatamente a antiga ATH. Isso aconteceu em 2014, quando o BTC caiu de 1.150 para 200 (abaixo do topo anterior de 250). Esse comportamento não é coincidência. É uma assinatura de mercado cíclico, e fortalece a hipótese de que, caso o ciclo atual encontre resistência entre 119K e 134K (zona 1.618–2.0 da Fibo anterior), a correção levaria de volta à máxima anterior de 69K — uma queda de ~45% a partir do topo projetado. |
É natural olhar para projeções como 167K ou 203K (níveis da Fibo atual) e pensar: “ah, o topo ainda está longe”. Mas esse tipo de pensamento só se sustenta se o preço ignorar os níveis da Fibo anterior com força e estrutura.
E isso ainda não aconteceu. Estamos em plena região de distribuição macro, com estocásticos sobrecomprados, BBWP abrindo (volatilidade explodindo), e muitas altcoins sem confirmação de reversão.
Ou seja: o ciclo anterior ainda dita o ritmo do show, e as projeções dele ainda são os melhores alvos para quem quer entender até onde o preço pode ir antes de devolver metade do movimento.
Conclusão: a Fibo anterior ainda é a âncora do presente
O mercado é um sistema de memórias. E enquanto a estrutura do ciclo anterior for respeitada — principalmente nos pontos mais críticos como projeções 1.618 e 2.0, zonas de liquidez e volume profile — ela continuará sendo mais confiável que qualquer novo range em formação.
Portanto:
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Não ignore a projeção de 134K como topo plausível.
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Não se empolgue demais com os 167K enquanto o preço estiver brigando em 117–120K.
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E acima de tudo: respeite a memória institucional. Eles operam com Fibo. E eles ainda estão respeitando a antiga.
⚠️ Aviso
Esta análise é apenas um estudo técnico e não representa recomendação de investimento. O mercado de cripto é volátil e envolve riscos.
Faça sua própria pesquisa (DYOR) antes de tomar decisões. Invista com responsabilidade.
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